‘Todos Somos Bolhes’, 12º livro de ficção de Roberto Muniz Dias, será lançado dia 11

Lançamento acontecerá no café Um Biscoito, às 18hs, na Rua 17 Norte Lotes 03/04 Residencial The Park, Loja 01, Águas Claras, Brasília

Por João Negrão

Eu conversei com o escritor Roberto Muniz Dias, que está lançando sua mais nova obra “Todos Somos Bolhes”.

Escritor de fôlego, tem 12 livros publicados em 12 anos de carreira. Falamos de obras de ficção, afora os livros de pesquisa (ele tem mestrado pela UnB e é doutorando pela UFPI) e as obras teatrais. Roberto é um escritor que descortina a alma das pessoas. Não li ainda suas obras, mas essa conversa com ele me despertou uma curiosidade formidável acerca de seu trabalho.

Para subsidiar nossa entrevista fui ler tudo que pude sobre Roberto e sua obra. Para além dos números e prêmios, percebi nele um autor denso e engajado. Sua literatura, que já transitou de forma imprescindível pelos romances LGBT’, é necessária. “Escrevi sobe o LG, mas antes sobre o G e depois veio o LGBT”, resume ele essa trajetória.

Conversamos sobre a personagem central de “Todos Somos Bolhes” – e essa espécie de trocadilho no título – e da temática que envereda pelo controle dos corpos e as relações identitárias numa sociedade que se organiza pela afinidade.

O vídeo com a íntegra da entrevista para a TV 61 está no final deste texto. Antes leia sobre “Todos Somos Bolhes”. Confira abaixo a sinopse:

Tudo começa com “e se?”. E se uma prótese peniana cibernética pudesse abrir caminhos para a masculinidade ilimitada que a propaganda promete? No mundo futurista de “Todos Somos Bolhes”, corporações, governos e grupos paraestatais exploram pessoas “fora do padrão”, herdeiras da Revolução dos Corpos. Resta àqueles que não se conformam pagar o preço por suas experimentações, fugir ou se organizar. E é nesse contexto que conhecemos a personagem principal, uma pessoa agênera, crítica do sistema que a cerca, em busca de mecanismos e amigues com quem possa compartilhar a construção do próprio corpo. Escrita em linguagem neutra adaptada, a obra de Roberto Muniz Dias mescla estilos – do diário de estrada kerouaquiano à ficção científica com diálogos teatrais –, propondo uma narrativa distópica sobre direitos sexuais e o futuro da luta pela desconstrução do conceito de gênero.

Saiba sobre @robertomundias

Roberto Muniz Dias mora em Brasília, é Professor, romancista, dramaturgo, mestre em Literatura pela UNB (Universidade de Brasília) e doutorando em literatura pela UFPI. Formado em Letras Português/Inglês e Direito pela UESPI (Universidade Estadual do Piauí). Foi premiado em 2009, pela Fundação Monsenhor Chaves com menção honrosa pela obra “Adeus Aleto”. Em 2015, foi premiado pela FCP (Fundação cultural do Pará) com o texto teatral As divinas mãos de Adam, como melhor texto teatral. Ainda recebeu o Troféu em Cena 2018 pelo texto teatral A bacia de Proust. Recentemente, foi premiado com o troféu Os melhores do teatro Piauiense(2019) pela peça Dorothy.

Confira a nossa entrevista:

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