10 de junho de 2021
A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio da Comissão de Igualdade Racial, participa, neste sábado (12), das 9h às 11h, da Ação Social em prol das famílias em condições de alta vulnerabilidade social cadastradas por entidades assistenciais que atuam em Santa Luzia – Cidade Estrutural. Local: Creche Primavera, em Santa Luzia – Cidade Estrutural. São organizadores das atividades: a Comissão de Igualdade Racial da OAB/DF, projetos Eu Me Protejo e Renascer, Associação Maria de Nazaré e Casa da Amizade. No total, 45 famílias cadastradas receberão desde atendimentos em assistência jurídica gratuita, a alimentos, fraldas descartáveis, livros, roupas e brinquedos.
A proposta é oferecer apoio e acolhimento social a uma população que não tem o menor recurso para buscar seus direitos. Todos os protocolos de cuidados para evitar aglomerações estão sendo adotados: distanciamento, uso de máscaras, álcool em gel, agendamento para atender as pessoas em grupos de 10 em 10 (ação voltada a atender principalmente as mães que criam seus filhos sozinhas – somente elas deverão vir conversar com advogados e buscar doações para evitar demora no atendimento).
“A realização de ações sociais compõe os trabalhos externos da Comissão de Igualdade Racial da OAB/DF. Em decorrência do estado de calamidade sanitária que vivemos, com impactos diretos em nossa economia, acentuamos a importância dessa atenção a famílias que estão sofrendo o agravamento de suas condições de subsistência. O desemprego e a ausência de políticas públicas capazes de mitigar ou amenizar as condições de vulnerabilidade nos lançam a essa triste realidade de aumento da fome e pobreza em nosso país”, explica o presidente da Comissão de Igualdade Racial, Beethoven Andrade.
Para Beethoven Andrade, é necessário agir em prol da justiça social, já que muitas dessas comunidades são diametralmente distantes do estado. “A atuação da Comissão de Igualdade Racial nessas ações e com esses parceiros tem por fundo amparar socialmente essas pessoas, que, muitas vezes, nem sequer conhecem seus direitos básicos, sendo que boa parte é população negra, a mais empobrecida no país, segundo diversos levantamentos e estudos já publicados”, reforça Beethoven.
A psicóloga Neusa Maria, uma das idealizadoras da ação e fundadora do projeto Renascer e cofundadora do projeto Eu me Protejo, fala, sobretudo, da fragilidade das famílias que são chefiadas por mães sozinhas: “A ação social tem por foco a cidadania e, ao mesmo tempo, acontece para suprir a demanda da comunidade, pois ali temos, na maioria das famílias, mães solos.”
PROGRAMAÇÂO DESTE SÁBADO
Oficinas relâmpago (curtas e para pequenos grupos com alertas de prevenção à violência doméstica e ao abuso sexual infantil);
Atendimentos jurídicos;
Abastecimento da dispensa da Creche Primavera.
Distribuição de:
Cartilhas do Eu Me Protejo;
Livros infantis novos e usados;
Cestas básicas;
Frangos e ovos;
Kits de higiene;
Fraldas descartáveis;
Brinquedos para as crianças;
Roupas e calçados;
Máscaras.
Texto: Montserrat Bevilaqua
Comunicação OAB/DF