Da Redação
Um grupo de jornalistas e militantes do jornalismo honesto e livres de fakenews assinam manifesto de solidariedade à vereadora Edna Sampaio, do PT de Cuiabá (MT) e repudiam o antijornalismo, prática nefasta de maus profissionais que desprezam as regras básicas da função jornalistica.
“A vereadora Edna Sampaio está sofrendo um ataque coordenado, covarde, vil e mercenário por parte de setores da imprensa cuiabana, que tecem acusações de desvio da Verba Indenizatória de sua ex-chefe de gabinete”, inicia o manifesta, cuja íntegra reprodimos abaixo.
A parlamentar, segundo o manifesto, “já veio a público esclarecer que a aplicação da V.I. tem sido feita de acordo com a lei n.° 6.902/2023, que dispõe sobre o pagamento de verba indenizatória aos ocupantes de cargos em comissão do poder Legislativo municipal e dá outras providências”.
Contudo, denunciam os subscritores do manifesto, os veículos que publicam insistentemente as supostas irregularidades “se negam a publicar sua versão dos fatos”.
“A gravidade deste antijornalismo é a destruição de reputações e, mesmo que deem a ela a possibilidade de defesa em outro momento (artimanha recorrente neste tipo de campanha difamatória), o estrago já estará promovido. Isto é crime!”, acrescenta o manifesto.
O manifesto continua aberto para outras adesões. Quem desejar, basta contatar o jornalista João Negrão pelo wtzp 61 991218651.
Confira abaixo a íntegra do documento:
MANIFESTO
Solidariedade à vereadora Edna Sampaio e repúdio ao antijornalismo
A vereadora Edna Sampaio está sofrendo um ataque coordenado, covarde, vil e mercenário por parte de setores da imprensa cuiabana, que tecem acusações de desvio da Verba Indenizatória de sua ex-chefe de gabinete.
Praticando um antijornalismo vergonhoso (para dizer o mínimo), estes setores não empregam um dos pilares basilares do jornalismo: ouvir o outro lado. Simplesmente publicam apenas uma versão e estabelecem um julgamento sumário.
Pelas versões que a parlamentar têm apresentado em sua defesa, há fortes indícios de que os veículos de comunicação que se lançam a esta prática infame estão propalando fakenews, mentiras, em suma.
A parlamentar já veio a público esclarecer que a aplicação da V.I. tem sido feita de acordo com a lei n.° 6.902/2023, que dispõe sobre o pagamento de verba indenizatória aos ocupantes de cargos em comissão do poder Legislativo municipal e dá outras providências. Mas estes setores se negam a publicar sua versão dos fatos.
A gravidade deste antijornalismo é a destruição de reputações e, mesmo que deem a ela a possibilidade de defesa em outro momento (artimanha recorrente neste tipo de campanha difamatória), o estrago já estará promovido. Isto é crime!
Nós, jornalistas e comunicadores que subscrevemos este manifesto, somos experimentados profissionais com atuação em reportagem, edição, assessoria de imprensa e direção de veículos de comunicação em Cuiabá, Mato Grosso e no Brasil, e repudiamos as condutas relatadas acima.
Hoje, a vítima é uma vereadora de esquerda, mulher, negra, professora, ativista, militante, mãe. Amanhã será qualquer outra pessoa, inclusive aqueles que, pelos indícios verificados, financiam os mercenários do antijornalismo.
Portanto, a solidariedade que prestamos aqui à vereadora Edna é, em mesma instância, a defesa do verdadeiro jornalismo e o repúdio ao antijornalismo mercenário.
Neste momento em que o País mergulha no importante debate sobre o combate às fakenews, entendemos que setores da mídia que praticam o antijornalismo e resvalam para o vil mercenarismo estão cometendo crimes e contribuindo para corroer a nossa frágil democracia.
Assinam:
– João Negrão, jornalista há 40 anos, foi repórter, editor e diretor de veículos de comunicação em Cuiabá, Brasília e Goiânia, ex-secretário adjunto de Comunicação do governo de Mato Grosso;
– Magda Matos, jornalista há 25 anos, formada pela UFMT, assessorou o SINDSEP MT, Faculdade Afirmativo e assessorou gratuitamente o movimento contra a privatização da saúde. Servidora pública, atua causa da doação de sangue e em defesa do SUS Público, gratuito, humanizado e de qualidade. É Diretora do SINDJOR/MT pelo terceiro mandato;
– Antonio Peres Pacheco, jornalista há 41 anos, foi repórter em sites, TVs e jornais de Cuiabá, ex-diretor e ex-presidente do Sindjor-MT, assessorou o Governo do Estado, a Polícia Militar, o Tribunal de Contas, a Prefeitura de Cuiabá, Assembleia Legislativa, ex-secretário de Comunicação da prefeitura de Primavera do Leste;
– Denilson Augusto Paredes, jornalista em Rondonópolis e militante das causas populares;
– Luiz de Aquino, goiano, jornalista e escritor de versos e prosa, membro da Academia Goiana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás;
– Pedro Batista, jornalista, escritor e bacharel em Direito com especialização em Antropologia. Militante da luta contra a ditadura, dirigente estudantil na década de 1980, integrou a diretoria da UBES, em 1983, atuou na luta camponesa até 1990, ex-presidente do PSB em Ananindeua (PA), São Paulo (SP) e Peruíbe (SP). Diretor e apresentador há 11 anos do programa letras e livros na TV Comunitária de Brasília. Autor de 17 litros, entre os quais João Batista, mártir da luta pela reforma agrária (Expressão Popular, 2009) e Marcha interrompida (Thesaurus, 2006). Vive em Brasília;
– Luciana Oliveira Pereira, jornalista, professora, assessora de imprensa em instituições públicas e do terceiro setor e ex dirigente do Sindjor/MT;
– Maria José Silva, jornalista há 35 anos. Atuou durante 25 anos no jornal O Popular, em Goiânia, e há 32 anos trabalha na Comunicação da Secretaria da Saúde de Goiás;
– Neusa Baptista Pinto, assessora de comunicação, escritora, jornalista e militante da causa negra;
– Victor Ostetti, fotojornalista militante com pautas socioambientais;
– Graziela Godwin, mulher negra, jornalista, defensora dos direitos das pessoas negras, mestranda em Comunicação Social.