Mudança climática, jornalismo negro, resistência estudantil e música estarão no Almanaque 61 deste sábado, 3

O programa vai ao ar ao vivo a partir das 10 horas (horário de Brasília) pelo Youtube e pela página do Expresso 61 no Facebook

Por Albízzia Lebbeck

Os impactos urbanos nas mudanças climáticas são um dos temas centrais da edição do programa “Almanaque 61” deste sábado, 3 de dezembro. “Jornalistas negras e negros no contexto da mídia branca, elitista e fascista” é o outro assunto. Vamos falar ainda sobre a resistência de uma escola contra a sua militarização, e teremos música.

Mudanças climáticas

Nas últimas semanas o tema “mudanças climáticas” teve seu foco na COP- 27, a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas pouca gente sabe que quase que paralelamente ocorreu no Chile outro importante evento que debate o assunto. Foi a PLEA, sigla em inglês do evento “Arquitetura Passiva e de Baixa Energia”, que debate o compromisso para o desenvolvimento, documentação e difusão dos princípios do design bioclimático e a aplicação de técnicas naturais e inovadoras para uma arquitetura e design urbano sustentável. PLEA serve como um fórum aberto, internacional e interdisciplinar para promover a investigação, prática e educação de alta qualidade em design ambientalmente sustentável.

Para falar sobre o tema convidamos o professor João Carlos Machado Sanches, da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), que participou do PLEA. Junto com seus colegas Renata Mansuelo Alves Domingos e Emeli Lalesca Aparecida Guarda, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e Eleonora Sad Assis, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ele apresentou no fórum o artigo “Método de avaliação de microclima para planejamento urbano na Amazônia Legal.

O programa “Almanaque 61” e transmitido ao vivo pela TV 61, o canal no Youtube do portal Expresso 61 (www.expresso61.com.br) e pela sua página no Facebook. Clique neste link para acessar a TV 61 e neste para acessar a página do Expresso 61.

João Carlos Machado Sanches possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso (2005) e doutorado em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2015). Fez estágio de doutorado na Technische Universitat Munchen (TUM) em Munique (Alemanha), no departamento Bauklimatik und Haustechnik (Climadesign). Realizou estágio Pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável da UFMG (2022). Tem cargo de professor adjunto, nível V, classe C da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e é consultor em urbanismo e planejamento urbano. É líder do Grupo de Pesquisa em Tecnologias da Engenharia Civil e coordenou a pós-graduação Lato Sensu em Cidades e Construções Sustentáveis. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: conforto ambiental, climatologia urbana, planejamento urbano e intervenção urbana. 

Jornalistas negras e negros

Em seguida teremos uma roda de conversa sobre “Jornalistas negras e negros no contexto da mídia branca, elitista e fascista”, para a qual convidamos os jornalistas Márcio Camilo, Neusa Baptista, Fausto José, André Ricardo e Manoel Silva.

Márcio Camilo é jornalista cuiabano e remanescente da Comunidade Quilombola de Mato Cavalo (Nossa Senhora do Livramento – MT). Atua nas áreas de política, jurídico, cidades, esportes, cultura e reportagem.  É correspondente em Cuiabá da agência independente de jornalismo investigativo Amazônia Real. E mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Poder da Universidade Federal de Mato Grosso (PPGCOM-UFMT), no qual investiga o fenômeno do Jornalismo Declaratório na imprensa cuiabana.

Neusa Baptista é mestre em Estudos de Cultura Contemporânea pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea/Faculdade de Comunicação e Artes/Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com a dissertação “Ativismo de mulheres negras em Cuiabá: práticas de comunicação e vinculação social”, indicada ao prêmio Capes e à publicação pela banca avaliadora. Membro do Grupo de Pesquisa em Comunicação e Cidade: interfaces interdisciplinares (Citicom-UFMT/CNPq). Possui graduação em Comunicação Social – Jornalismo pela UFMT (2001), com experiência em Assessoria de Imprensa e Assessoria de Comunicação (comunicação organizacional). Idealizadora de ações educacionais com foco na diversidade racial, por meio do Projeto Pixaim, baseado em seus livros “Cabelo Ruim? A história de três meninas aprendendo a se aceitar” e “Bia, Tatá e Ritinha em: Cabelo Ruim? Como assim??”.

Fausto José jornalista, escritor, ator e ativista cultural.

Manoel Silva é jornalista, ativista dos direitos humanos e do movimento negro, ex-presidente do Conselho Estadual da Promoção da Igualdade Racial.

André Ricardo Nunes Martins é membro do Núcleo de Estudos de Linguagem e Sociedade, da UnB. Ele tem pesquisado e publicado artigos baseado na análise de discurso crítica em temas relacionados a racismo, minorias, imprensa e mídia. Jornalista, trabalha como repórter e apresentador na TV Senado. Graduou-se pela Universidade Federal do Maranhão. Recebeu o grau de mestre em Comunicação pela Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), em 1992, quando defendeu a dissertação O discurso da imprensa sobre os militares, pesquisa essa empreendida com base na análise de discurso crítica. Em 2004, com a tese A polêmica construída – racismo e discurso da imprensa sobre a política de cotas para negros, concluiu seu doutoramento em Linguística pelo Departamento de Linguística e Língua Portuguesa, da UnB, com passagem pela Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona (Espanha). A tese foi publicada em 2011 pela editora do Senado Federal.

Não à militarização!

Na última quinta-feira (1º) os estudantes da Escola Adalgisa de Barros, na cidade de Várzea Grande, em Mato Grosso, enfrentaram a polícia e os bolsonaristas durante protesto contra a militarização da unidade escolar. Para falar sobre o episódio convidamos a estudante Clara Luz, militante pelos direitos estudantis. Com 16 anos, Clara Luz Caetano Rodrigues é estudante da Escola Adalgisa de Barros, onde cursa o 1° ano do ensino médio. Como vice-presidente do Grêmio estudantil da escola ela representa os alunos na luta contra a militarização do Adalgisa de Barros.

Música e militância

Finalizando a nossa transmissão, vamos receber a musicista e professora Josi Crispim, com a qual vamos falar sobre música e militância. Josi é mãe, multi-instrumentista, professora, cantora e compositora. Graduada em Música pela Universidade Federal de Mato Grosso desde 2011. Sócia-proprietária da Escola de Música que leva o seu nome. Em 2005, tornou-se a primeira mulher a tocar viola-de-cocho profissionalmente ao compor o naipe do instrumento na Orquestra Sinfônica do Estado de Mato Grosso. É idealizadora e curadora do Projeto Mulheres Pela Vida que vai pra sua terceira edição e está Conselheira Municipal de política Cultural, eleita pelo segmento da Música.

2 Replies to “Mudança climática, jornalismo negro, resistência estudantil e música estarão no Almanaque 61 deste sábado, 3”

  1. NOSSA que delícia será estar neste dia no Expresse 61! Qdo vi os outros convidados pensei: Uai..é intervalo e resolveram chamar todos os amigxs? Qdo olhei a foto pensei: Conheço esse cara! Qdo li..tá lá.. João Sanches..uma fita ETF -ana, de momentos mágicos e felizes passaram na minha cabeça. Feliz também em encontrar a Nelsa..o Márcio. OLHA TÁ IMPERDÍVEEEEL!

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