A votação do relatório da CPI da Pandemia e seus desdobramentos, entre os quais o envio das denúncias contra Jair Bolsonaro ao procurador-geral da República Augusto Aras, é um dos temas desta Bate-papo com Hélio Doyle.
O Hélio analisa que, embora a CPI tenha cumprido seu papel de escancarar o grande drama da covid no Brasil, agravado pelo mal enfrentamento do desgoverno federal, seus desdobramentos dificilmente terão segmento consequente com Aras e o bolsonarista Arthur Lira, na Presidência da Câmara dos Deputados.
Ou seja, o impeachment do genocida está longe de entrar verdadeiramente na pauta da Câmara dos Deputados, inclusive porque setores da esquerda o têm esvaziado e, por consequência, depauperado as manifestações de rua.
Em outra análise, Hélio Doyle demonstra que a decisão tardia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – “uma excrescência jurídica” – de julgar a denúncia de operações deliberadas de fakenews em 2018 em favor da eleição da dupla Bolsonaro-Mourão desmoraliza a corte e não terá resultado algum.
No Baú, o Hélio complementou suas memórias da transição e dos primeiros meses do governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), agregando revelações perturbadoras, entre elas: o fato de que o eminente socialista teve (e possivelmente ainda tenha) como seus mentores políticos-administrativos e intelectuais a camarilha tucana; e o alerta que lhe foi dado sobre os esquemas de corrupção no BRB.
Confira:
Negrão, não lhe conheço pessoalmente, mas você está de parabéns!
Excelente essas “lives” com o Hélio, de quem sou amigo.