Por João Negrão
Num cantinho de entre quadras na 3ª Avenida, no Núcleo Bandeirante, há uma lugar singelo, aprazível, sagrado. É o Beco da Jurema, muito bem cuidado pelas irmãs Sheile e Sheila Marques. As gêmeas organizam o lugar, um quintal, um terreiro, com muito carinho, uma referência e reverência à religião que elas praticam.
Jurema, também conhecida por Jurema Sagrada, é um religião de matriz ameríndia, surgida no Nordeste brasileiro a partir do cultivo e uso da planta de mesmo nome pelos indígenas daquela região e também do Norte. Mas ela possui adeptos em todo o país e Brasília, por abrigar muitos nordestinos e descendentes deles, tem muitos praticantes.
O lugar é de encontro de amigos, para tomar vinhos ou cerveja, ou mesmo refrigerantes, para curtir uma fogueira e curtir a lua. Como aconteceu na última quinta-feira (29), quando o repórter encontrou lá dois amigos: Paulo Henrique e Antonio de Pádua. “A super Lua está indo embora e o céu está nublado. Mas ainda assim está mágica”, observou Antonio.
Com o Beco da Jurema inicio a série de micro reportagens “Caminhando e Cantando” sobre lugares interessantes no Núcleo Bandeirante.
Confira o vídeo: