No programa desta terça (16) vamos falar de Bumba-Meu-Boi, Cacuriá e Tambor de Crioula, e de Rota da Ancestralidade, Lavagem das Escadarias do Rosário e Dança Ayoluwa
Da Redação
Onildes Conrada Santos e Cristóvão Luiz Gonçalves da Silva são dois ativistas e produtores negros. Eles não se conhecem pessoalmente e nem compartilham redes sociais. Mas ambos possuem muita coisa em comum. Esta conexão será feita na edição desta terça-feira (16) do programa Pret@s Velh@s, apresentados pelos jornalistas Marisol Kadiegi e João Orozimbo Negrão, com produção de Priscila Aragão.
Para além de suas atividades sociais, da militância na política e no movimento negro, Conrada e Cristóvão são dois produtores culturais que trabalham com foco na difusão das artes, do folclore e das religiões de matrizes africana e ameríndia. Os amigos que os conhecem muito bem, como os apresentadores do programam, identificam esta conexão fraternalmente.
Ela em Brasília, de origem maranhense, portadora da herança cultural negra e indígena daquele estado do nordeste. Ele, cuiabano, com toda a herança negra e indígena que a capital mato-grossense resguarda em sua resistência ancestral.
Não é por um acaso que Brasília e Cuiabá, distantes a 1070 quilômetros, estão no mesmo paralelo, o 15° de latitude sul, com aproximadamente 11 minutos na coordenada geográfica: 15°47′ e 15° 36′ respectivamente.
A entrevista será transmitida às 20h (horário de BSB), pelo HUB Mutirum de Comunicação, por meio da TV Mutirum, canal do Mutirum Instituto da Cultura (MIC); da TV 61, canal do portal Expresso 61 (www.expresso61.com.br); e o canal Goiás Encanto & Prosa. Posteriormente a entrevista é editada em podcast pela Rádio Agência Web Sapicuá, de Cuiabá, que distribui seu conteúdo para mais de 60 emissoras em todo estado de Mato Grosso.
O link da transmissão está no final desta matéria.
Conrada Santos, imersa nos movimentos sociais e na cultura brasileira no começo da sua juventude no estado do Maranhão, percorre desde então manifestações musicais da cultura popular e demais categorias artísticas, como produção cultural e difusão artística.
Bumba-Meu-Boi, Cacuriá, Tambor de Crioula e demais Manifestações Tradicionais do Maranhão, como Caixa do Divino, entre outros, fazem parte de sua trajetória enquanto agente sociocultural, residente no Distrito Federal há mais de 30 anos.
Com o passar do tempo, Onildes Conrada, atuante na Produção Cultural em diversas frentes, co-idealiza, em 2009, o Grupo Tambor de Crioula Flores de São Benedito. Este que tem a bênção de São Benedito e Mentoria de Mestre Chico Macedo, Barrabás e Preto Celso, ambos artistas maranhenses.
Cristóvão Luiz, nascido em uma família com tradição nos movimentos negro e cultural, é hoje uma das principais lideranças negra de Mato Grosso. São 40 anos dedicados luta na preservação e valorização da cultura afro-brasileira.
Ele criou a Cia de Teatro e Dança Ayoluwa, idealizou e foi um dos fundadores do MIN (Movimento de Inteligência Negra); idealizou e criou a Rota da Ancestralidade, um projeto de visita aos diversos pontos do centro histórico de Cuiabá identificados como referência e ancestralidade negra. Outro projeto de sua autoria é a Lavagem das Escadarias do Rosário.
Durante 14 anos, Cristóvão atuou como coordenador do MISC, o Museu de Imagem e do Som de Cuiabá, onde além de promover ações de resgate da história do audiovisual da capital mato-grossense e abrir para atividades dos artistas locais, desenvolveu um trabalho de assistência à população de rua que orbita o local.
Confira abaixo o link da transmissão: