Por Walquiria Pinheiro
Dia da Mulher, 8 de março, data que nos traz muitas reflexões. Ao remetermos à história, vemos uma mulher sujeita ao homem, sem desejos, respeito e direitos.
A mulher sempre estava no domínio de um homem: pai, irmãos e esposo, sem vida própria. Foi educada para servir, com a responsabilidade da casa e da família recaindo sobre seus ombros, além da responsabilidade procriar e criar os filhos.
Eram tantas responsabilidades, mas nenhum direito.
No decorrer da história, com o advento da entrada da mulher no mercado de trabalho, as coisas começam a mudar. É importante dizer que foi uma mudança lenta e que ainda estamos em curso.
Há poucos anos a mulher passa a ter o direito de votar e ser votada. O desafio é tão grande que foi preciso criar uma lei para os partidos políticos garantirem o direito da participação da mulher a concorrerem pleitos e mesmo assim, ainda tentam burlar esse direito.
Recentemente foi promulgada a lei que garante igualdade de salário entre homens e mulheres.
Vale lembrar que já estamos na terceira década do século XXI, onde se fala em Inteligência Artificial, e a mulher ainda continua na luta pelos seus direitos e seu espaço.
A boa notícia é que a luta tem surtido efeito, mas ainda há muito a se conquistar, principalmente respeito.
Vivemos em um país onde a mulher sofre violências absurdas cotidianamente. Temos leis para nos proteger, mas mesmo assim, insistem em nos diminuir utilizando várias formas de violência.
Apenas através da educação vamos extirpar esse comportamento da nossa sociedade. Sigamos firmes nesse propósito.
Conclamamos os homens a abraçarem nossa luta, porque a mulher não quer ser mais e nem melhor , apenas igual em direitos e respeito.
Parabéns a todas nós mulheres pelo nosso dia!
Amem-se!
Cuidem-se!
Seja você a sua prioridade!
Beijo e forte abraço.
Professora Walquiria Pinheiro
8 de Março de 2025