Da Assessoria
A vereadora Edna Sampaio (PT) discutiu, nesta segunda-feira (10), com o deputado federal e líder do governo, Emanuel Pinheiro, “Emanuelzinho” (MDB), algumas demandas que envolvem a atuação do Mandato Coletivo pela Vida e por Direitos.
Acompanhada de co-vereadores, ela solicitou ao deputado que encaminhe recursos, via emenda parlamentar ou outras fontes, para atendimento aos pacientes de hanseníase, especialmente para a educação em saúde.
“Somos um estado onde a hanseníase é endêmica e, além da ausência de políticas mais efetivas, não temos informações a respeito do impacto da doença sobre a população. Apresentei a ele a demanda de dialogar com as universidades para criar residências médicas e de enfermagem nesta área, pois ficou muito evidente a ausência destes profissionais, especialmente durante a pandemia”, disse ela.
A parlamentar também pediu apoio aos migrantes haitianos que lutam há anos para trazer para o estado seus familiares.
“É uma pauta na qual temos atuado e já estivemos duas vezes em Brasília para tratar deste tema. Agora, o deputado se comprometeu a articular junto ao Ministério das Relações Exteriores as condições de viabilizar os vistos dos familiares para que possam entrar no Brasil”, disse.
Edna também solicitou ao deputado apoio à luta para efetivar a Política Municipal para Imigrantes na capital, a qual cria o Conselho Municipal de Políticas para Migrantes e o Centro de Atendimento a migrantes e pessoas LGBTQIA+.
Ela pediu a intervenção do parlamentar para possibilitar a aquisição de imóvel no centro histórico da capital para a instalação deste serviço e ele se comprometeu a intermediar o diálogo com a Secretaria Municipal de Assistência Social Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência.
Estiveram presentes representantes da Associação de Defesa dos Haitianos Imigrantes e Migrantes em Mato Grosso (ADHIMI-MT) e do Movimento de Reintegração dos Acometidos pela Hanseníase (Morhan).
A vereadora também esteve acompanhada de lideranças da Ocupação Brasil 21, localizada próximo ao bairro Jardim Imperial, onde famílias sobrevivem em condições precárias e sob o risco de despejo. Ela pediu que o deputado apoie a manutenção das famílias no local e ele se comprometeu a intermediar o diálogo com o Ministério das Cidades sobre o tema.
“Essa questão da ocupação deve ter um tratamento diferenciado em relação ao trâmite do programa Minha Casa, Minha Vida. As famílias já estão em uma área onde poderia ser mitigado o conflito com a participação da prefeitura, do próprio governo do estado e de autoridades competentes para ser feita a desapropriação e criada uma linha para o financiamento das casas que já existem. A ideia é dialogar com a prefeitura e o governo para viabilizar a permanência dessas pessoas”, disse ela.