Estamos num momento único da história brasileira, em meio auma grave crise que submeteu milhões de brasileirosao desalento, ao desemprego,à fome e miséria. Vivemos um caos na segurança pública, uma crise econômica que inflaciona os alimentos, desunião nos lares e famílias e a intolerância religiosa disseminada propositalmente no Brasil.
Todos esses acontecimentos são decorrentes do descaso, da irresponsabilidade e da má gestão do Governo Federal, que há quatro anos preocupa-se tão somente com interesses personalistas. O atual presidente, de uma forma mesquinha e egoísta, tem utilizado o poder para beneficiar seusaliados políticos, prejudicando o conjunto da sociedade brasileira.
Diante da crise sanitária mundial provocada pela pandemia, restou evidenciada a omissão criminosa por parte do Presidente da República,que agravou as consequências da tragédia em centenas de milhares de mortos.
Com aproximadamente 10 milhões de pessoas desempregadas e quase 24 milhões de outras no subemprego, o salário-mínimo já perpassa quatro anos sem aumento real, a inflação dos alimentos bate recordes históricos. Com tudo isso o Brasil voltou ao mapa da fome, com mais de 30 milhões de pessoascom desnutrição.
O ódio e a violência tomaram conta do Brasil. O povo brasileiro, conhecido por ser pacífico, agora é mundialmente notado pelas cotidianas agressões, perseguições e atentados motivados por intolerância religiosa e política. Ademais, a circulação de armas aumentou 325% com o atual governo, concorrendo para o aumento da violência e das mortes.
A educação pública está completamente desestruturada, face ao desmantelamento do Ministério da Educação, especialmente pelocorte de investimentos em universidades públicas e escândalos de corrupção.
Este cenário desolador requeruma profunda reflexão de todas as pessoas de boa vontade: qual é o projeto de país e de nação que desejamos conceber nas urnas no próximo domingo?
Neste 2º Turno das eleições,há dois projetos bem distintos:de um lado o projeto do atual governo, quase exclusivamente calcado em mentiras, violência e perseguição aos Poderes e instituições da República. Doutro lado, um projeto que busca a união nacional em defesa intransigente da democracia, representado por um candidato ex-presidente da república que deixou legado de realização, após seus anos de governos: aprovação popular de 87% dos brasileiros; o país como a 7ª economia do mundo; com o 5º maior crescimento do PIB mundial; governo que promoveu políticas públicas de direitos humanos e ambientais; que lutou pelos direitos das mulheres; combateu o racismo; valorizou os profissionais de segurança pública;proporcionou a maior inclusão educacional da história do país; que retirou o Brasil do mapa da fome, através de políticas públicas de inclusão social reconhecidas mundialmente.
Assim, ante essas considerações, a Comissão Justiça e Paz de Brasília, entidade que luta pelos direitos humanos, pela democracia, pela tolerância religiosa, pelo ecumenismo, pela igualdade entre homens e mulheres, pelo combate ao racismo e à homofobia, pela educação pública para todas e todos, pelo direito à terra, teto e trabalho e pela Justiça Social é que esta Comissão Justiça e Paz de Brasília, em inteira comunhão com o Papa Francisco(Fratelli Tutti, 159) – “Existem líderes populares, capazes de interpretar o sentir dum povo, a sua dinâmica cultural e as grandes tendências duma sociedade. O serviço que prestam, congregando e guiando, pode ser a base para um projeto duradouro de transformação e crescimento…” –se posiciona em apoio incondicional à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva.
(*) Por Eduardo Xavier Lemos, presidente CJP/DF, e José Carlos Soares Pinto, membro CJP/DF.